

Quem costuma visitar este blog, com alguma frequência, sabe que este é um tema que muitas vezes surge no Desastre Total, mas filas intermináveis por falta de civismo não são muito difíceis de encontrar...
Neste primeiro caso, a vontade do condutor do transporte público de “facilitar a vida” de todos os outros concidadãos é tanta, que se repararem até desligou as luzes do autocarro! Não o motor claro, ao fim e ao cabo não é ele que paga o gasóleo que gasta! Mais estranho ainda, é que interpelado por vários pedidos de avançar com o autocarro 10 metros, este responde que tem ordens precisas para não avançar daquele ponto! Estranho este país! E que ordens inteligentes!
Claro que entretanto a senhora que tinha o seu veículo mal estacionado em segunda fila chegou calmamente, e lá arrancou, para “alegria” de todos!
No dia seguinte, pela manhã, foi a vez de um cavalheiro aparcar a sua viatura de modo que nenhuma das vias de trânsito fosse utilizável!
Para além do referido acordo, o DT negociou um acordo de parceria que permite o uso de seu nome para funções publicitárias... Por isso já sabe, passando por um motociclo em que figure DT, tanto poderá ser uma das nossas brigadas de intervenção rápida, como simplesmente publicidade!
Durante o dito espectáculo, tanto eu, como os restantes presentes, e em particular os profissionais que no palco davam o seu melhor, fomos presenteados com os seguintes comportamentos:
- mal começou o referido espectáculo, começou o desfile dos espectadores atrasados, algo que revela muito respeito, ao obrigar muitos dos presentes a levantar-se para lhes dar passagem;
- o ruído de alguns espectadores a comentar algo que se passa, ou não, dentro do recinto;
- este ponto levou-me a chamar a atenção dos meus “vizinhos”, pelo que a dada altura ouvi: “o que é que esse gajo quer?”. Este gajo o que quer é ouvir o espectáculo, e não o cavalheiro…. Afinal não terá sido por isso que lá fui?
- e finalmente, o ruído de pessoas que entendem que é durante os momentos de maior tranquilidade da música que devem comer… rebuçados, claro! Com o ruído que os acompanha!
Resumindo, um espectáculo cinco estrelas, para muitas vezes o português estragar o enquadramento…
Pelo menos não tocou nenhum telemóvel, como noutros espectáculos que já assisti!