sábado, 15 de outubro de 2005

O Desastre Total do Ensino Superior em Portugal

A qualificação dos portugueses é um assunto recorrente nos dias que correm, é igualmente apontado aos portugueses um grande problema, os poucos licenciados que por cá existem.
Um tema menos falado é a elevada taxa de desistência no em Ensino Superior em Portugal, mas o que se passa nas nossas Universidades que leva a que tantos deixem para trás a sua formação académica?

  • Quem passou pelo ensino superior seguramente já se deparou com professores muito pouco dotados na componente pedagógica, isto é, sem a mínima preparação para dar aulas;
  • A estrutura em que está assente a maior parte dos cursos, resulta de uma mediação de interesses entre diversos departamentos, para ver qual vai conseguindo impor mais cadeiras a um determinado curso, e não uma efectiva adaptação às exigências do mercado de trabalho;
  • Os conteúdos programáticos das próprias cadeiras, na grande maioria das situações não estão minimamente direccionados para o mercado de trabalho;
  • E como é claro a interdisciplinaridade é algo que é totalmente inexistente no Ensino Superior Português!

Estes são os ingredientes para que Portugal continue com grandes dificuldades no futuro!!!!

Um pequeno apontamento sobre o seu financiamento:
Tem sido notória a necessidade de aumentar as receitas no Ensino Superior, o papel de financiador por parte das famílias tem aumentado significativamente! Permitam-me fazer uma pequena sugestão: POUPEM! Uma Universidade, como a Universidade do Minho dá-se ao luxo de ter uma cafetaria própria para professores, onde estes têm serviço de mesa! Com a construção de uma nova cantina, foi criado um restaurante para os professores, onde uma refeição com todos os luxos em pouco ultrapassa os 5€!!!

E quem PAGA?

2 comentários:

AdoMarrocos disse...

Pago eu, pagas tu, e todos nós...

Anónimo disse...

Não quero os meus filhos na universidade. Farão a escola obrigatória só porque é obrigatória. Mas isto é um lixo de educação.
A escola não deve ser obrigatória nem normalizada.
A família tem sido destruída metendo os velhos nos lares, em eutanásia lenta e os filhos mas escolas. Os pais endoidecem com o trabalho em funções inúteis e o desemprego.